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Omar—OH-mar[Oficinas colaborativas]

"Omar — OH-Mar" é um dispositivo de produção gráfica que usa a "instrução" como método e os fenómenos climáticos extremos como objecto de estudo para especular acerca dos modelos de comunicação e interpretação.


Em Omar—OH-mar, os visitantes são convidados a participar de forma activa na construção de 126 registos gráficos (que se fazem corresponder a 6 listas, cada uma com 21 nomes, para nomear furacões), pelo desgaste de um sólido geométrico sobre lixa. A natureza desta acção é clara e objectiva: a de fazer desgastar o material tendo em vista a obtenção, simultânea, de um cilindro com os topos regulares e de um registo gráfico, consequente, capaz de representar a energia formal destes fenómenos. O acto de desgastar/registar invoca essa atenção redobrada em duas situações técnicas que estão interdependentes e reforçam a ideia de efeito colateral de uma facção em detrimento de outra. Este caráter ambivalente da ação opera um mecanismo de auto-referencialidade mas pretende originar um espaço de reflexão sobre as transformações e os fenómenos do acaso, do ato de criação/destruição e sobre os impactos da ação humana na manutenção e agravamento destes fenómenos à escala global.


Estas oficinas colaborativas tiveram uma primeira apresentação em 2019, no T1 do Barreirinha Bar Café, com curadoria de Raul Albuquerque, e são, agora, repensadas para os alunos da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, no Funchal.




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